terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Grávida de 3 meses, garota de 13 anos é morta com tiro de espingarda no RN

Maria Clara foi morta na noite da sexta (6) em São Miguel do Gostoso. Namorado dela, que tem 14 anos, diz que tiro foi acidental; PM não acredita.
Anderson Barbosa
Do G1 RN
Espingarda encontrada na casa onde Maria Clara foi morta está com a polícia
(Foto: Divulgação/Polícia Militar do RN)

Uma adolescente de 13 anos foi morta com um tiro de espingarda de caça na noite desta última sexta-feira (6) dentro de uma casa no pequeno distrito de Antônio Conselheiro, em São Miguel do Gostoso, município do litoral Norte potiguar. O disparo atingiu a testa da garota. Segundo o pai dela, quando o corpo de Maria Clara de Sousa Maia foi necropsiado no Instituto Técnico-Científico de Polícia (Itep), ficou constatado que ela estava grávida de três meses.

O namorado dela, um adolescente de 14 anos, foi apreendido e disse que o tiro foi acidental. Para a polícia, o pai do rapaz é quem pode ter sido o autor do disparo. O homem fugiu e é procurado pela polícia. "O namorado afirma que o tiro não foi intencional, que ele estava brincando com a espingarda quando ela disparou. O que é estranho é que não encontramos vestígios de pólvora nas mãos dele e nem na arma. É estranho porque uma arma de caça sempre deixa muita pólvora", relatou ao G1 o sargento Luiz Gadelha. Ainda de acordo com o policial, o adolescente foi levado para a Companhia da Polícia Militar em João Câmara, onde permanecia até a manhã deste domingo (8).

A história do fim de Maria Clara começa três dias antes de ela ser morta, na Zona Norte de Natal, onde morava com a família. Também em contato com o G1, o pai da garota contou que a filha e o namorado foram vistos pela última vez ainda na terça-feira, dia 3, quando saíram para andar de bicicleta. “Passou um dia, passaram-se dois, e nada de ela nos dar notícias. Eu não acredito que ela e o rapaz foram de bicicleta de Natal até São Miguel do Gostoso. Eles não tinham dinheiro, não levaram roupa, a sela da bicicleta estava quebrada. Eu acho que alguém levou eles pra lá”, desconfia o pedreiro

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