sexta-feira, 30 de agosto de 2013

PRF faz trabalho de fiscalização contra a exploração sexual infantojuvenil


Equipes fazem fiscalização em Mossoró - Cedida
Equipes fazem fiscalização em Mossoró - Cedida
Omossoroense
A Polícia Rodoviária Federal (PRF) de Mossoró, juntamente com a Vara da Infância e da Juventude, Conselho Tutelar e Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), vêm realizando em Mossoró e região um trabalho constante de fiscalização em pontos vulneráveis a crimes de exploração sexual de crianças e adolescentes. Segundo o inspetor Carlos Kleber, chefe substituto da Delegacia da PRF, as fiscalizações acontecem sempre de forma inesperada.
"Não marcamos dia, horário ou local para fazermos o trabalho de fiscalização, mas também de prevenção. A última ação foi realizada na sexta-feira passada. Visitamos vários locais e todas as pessoas e os estabelecimentos foram revistados e consultados. Nada foi encontrado. No entanto, já fazemos esse trabalho constante há cinco anos e tem surtido efeito", esclarece o inspetor.
Carlos Kleber elenca os pontos vulneráveis da cidade. "São bares, casas de shows, postos de combustíveis localizados em BRs ou não, entre outros locais. Esses tipos de estabelecimentos são os mais vulneráveis para o crime de exploração sexual de crianças e adolescentes. Não fazemos somente o trabalho de fiscalização, mas também de prevenção porque o nosso trabalho inibe esse tipo de ação", destaca.
Além da fiscalização nesses estabelecimentos, a PRF também faz abordagem constante nas BRs para combater esse tipo de crime. "Os menores precisam de autorização dos pais ou responsáveis para viajar. Então, quando encontramos um menor sem autorização, ele é enviado ao Conselho Tutelar ou Creas", explica o chefe substituto da DPRF.
O inspetor ressalta a importância em combater a exploração. "Nenhuma criança ou adolescente acorda um belo dia e decide que quer ser explorado sexualmente. São forçados e não têm opção. Crianças e adolescentes envolvidos em sexo comercial são vítimas de tráfico de pessoas e de exploração sexual. O consentimento não importa, é crime", afirma.

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